Co-ra-gem 20Dez2013

Coragem. Palavra pequena, três sílabas, mas quanto conteúdo! Talvez pela dificuldade em definir coragem, seja bem mais fácil enumerar exemplos de atitudes corajosas, de pessoas que são verdadeiramente, a coragem ambulante: a amiga que leva a sobrinha no meio da noite pra fazer uma cirurgia de emergência de apêndice, pelo SUS; o cliente, que há oito anos leva uma equipe motivada (e corajosa) a realizar um evento cultural do melhor nível, num país em que cultura ainda é um luxo; a outra amiga, que coordena uma casa e uma família multifacetada, sem perder a fé, sempre com amor e esperança; minhas irmãs, que como eu, velejaram pelo ano de 2013, aplacando no coração a saudade do pai, desafiando os problemas, encontrando saídas.

Neste tempo em que olhamos pra trás e encontramos desejos não realizados e objetivos que perderam a força na caminhada, quero celebrar estas pessoas, enaltecer o melhor em mim, em todos os que encontro, e dizer que tenho muito orgulho de tudo o que fizemos, de tudo o que nos tornamos, um pouco a cada semana, neste 2013. Ao invés de olhar para trás, desafio você, desafio a mim mesma, a olhar para agora, este momento em que podemos cair na tentação de ver o vazio, e enxergar a Luz, aquela que mostra caminhos de crescimento, de mudança, de ser melhor. De fazer melhor, não necessariamente mais, porque qualidade não quer dizer muito, tudo, o tempo todo. Qualidade é aquilo que selecionamos para nossa vida, depois de viver muitas experiências, e aprender a optar.
Então, que muita coragem seja o seu presente hoje, e amanhã, e nos 300 e tantos dias que estão vindo por aí. E que isso não represente que a vida é dura, e precisa muita coragem para seguir vivendo, aquilo que a gente já ouviu tanto. Mas que seja um atributo natural e suave, como respirar, sem o qual a vida não é possível. E que todos os dias você tenha coragem de encaixar Deus, qualquer nome que tenha pra você, em todas as suas inspirações (e expirações).

Grande beijo!

Depressão, o desafio contemporâneo - 11 Set

A primeira coisa que lembrei ao olhar o calendário hoje foi a tragédia que se abateu sobre Nova York neste mesmo dia, há 12 anos atrás. Perdi lá um amigo querido, com quem fiz estágio numa empresa de computação, e aprendi a estimar. Então, meus pensamentos vão pra todos aqueles que perderam os seus queridos, esperando que tenham encontrado paz em seus corações.

Tenho meditado sobre a dificuldade que as pessoas têm de se engajarem em um tratamento e perseverarem no caminho do equilíbrio e da cura. Qualquer terapeuta que for questionado dará o mesmo testemunho, com certeza, mas não deixa de ser surpreendente observar a urgência com que algumas pessoas vêm ao consultório, obtém uma pequena melhora, mas ao primeiro sinal de lentidão no processo ou mesmo o natural brotar de emoções que precisam ser limpas, compreendidas, desistem.
Ontem mesmo lia a revista Mente e Cérebro, em que a psicóloga e jornalista Glaucia Leal, aborda a depressão como o grande desafio contemporâneo: “só no Brasil, estima-se que atinja 38 milhões de pessoas. Os sintomas são cruéis: incluem perda de interesse na vida, insônia, impotência, exaustão crônica e até mesmo aumento do risco de doenças, como cardiopatias,” diz a editora da revista.

É de conhecimento geral que o antidepressivo requer pelo menos duas semanas para começar a fazer efeito. A grande parte dos pacientes necessita trocar e adequar dose e mesmo medicamento, ao longo de um processo de vários meses. A perseverança é fundamental, assim como o contato frequente com o médico. As terapias cognitivas, em conjunto com medicação, têm alcançado melhor resultado que qualquer uma das duas isoladamente.
Ouço de muitas pessoas: ‘não quero entrar em tarja preta’; ‘não quero usar remédio pro resto da vida’. As terapias complementares oferecem caminhos de tratamento baseados em remédios vibracionais, mas mesmo estes demandam da pessoa disciplina, persistência, auto-observação. O terapeuta vibracional bem preparado saberá dialogar e mostrar à pessoa tudo o que ela pode e irá conquistar, oferecendo uma ‘almofada’ emocional e o acolhimento que são tão necessários, e não só para as pessoas em tratamento....

Com esta conjugação de fatores, muitas pessoas têm melhorado, mas certamente não nas primeiras semanas. Um sábio ditado afirma que ‘a natureza não dá saltos’. Tampouco os humanos. Uma condição tão séria quanto a depressão, e o que acarreta nas vidas dos que sofrem, demanda, minimamente, o compromisso do paciente e do terapeuta.

Pulgas, etc... - 23 Ago


Uma querida amiga, aposentada, estava sofrendo com as pulgas das duas cadelas que tem em casa, e que compartilham com a família o espaço doméstico. O surto, digamos, pulguístico, tinha altos e baixos. Com medicação, o problema diminuía um pouco, mas logo retornava. Mesmo com perfeita higiene de casa e animais, as pulgas persistiam.
O mercado de pets no Brasil é enorme, e cresce a cada ano. Ainda esta semana, soube pelo jornal que há uma enorme feira de pets acontecendo no Rio, vendendo de tudo o que se possa imaginar para o bem estar dos bichinhos, inclusive florais. Que, como sabemos, podem ser usados em pessoas, animais e plantas, assim como a homeopatia. O faturamento deste mercado no Brasil alcançou 94 bilhões de reais em 2012, o segundo maior do mundo.

Então, para todos os que estão vivendo problema semelhante, trago aqui sugestões da linha homeopática para lidar com as indesejáveis pulgas: Sulphur em baixa dinamização, CH4 ou CH5, para ser colocada na água de beber, 4-5 gotas, duas vezes por semana. Além disso, também ajuda acidificar o PH do animal, adicionando umas gotas de vinagre na água. As pulgas não gostam de ambiente ácido, e logo se afastam. Para a minha amiga (para os cães, bem entendido), está dando resultado. Com a vantagem de que, uma vez equilibrados os animais, o problema não voltará.



Outra dica, para os gateiros: minha gata, Zozô, tinha um comportamento assustadiço, e reagia excessivamente a qualquer barulho ou presença de estranhos no apartamento. Para os gatos assustados e hostis, Pulsatilla! Pode-se usar também uma dinamização baixa, na água. Para ela, usei por vários dias seguidos, sem intervalo, até que notei melhora no comportamento. Está mais calma, e hoje apenas observa quando há movimentos ou barulhos inesperados.

Afinal, as terapias complementares e integrativas são pra todos!

A Terapia da Foto - 13 Ago

Estou editando um livro de artigos do meu Paizinho querido, que partiu em janeiro. Muito já estava feito, textos revisados por nós dois, mas é preciso fotos... e nesta tarefa de selecionar fotos, me deparei com uma Suzana de três anos de idade, sorridente no seu casaquinho bordô, posando em meio a um verde bonito que tínhamos na casa de Carazinho. Vão-se quase 50 anos...

A foto se grudou a mim, e sentou-se à mesa do escritório. Tenho olhado muito para aquela menina, e o seu sorriso é tão bonito, que não consigo manter nenhum sentimento ou pensamento ruim quando olho para ela. O rosto límpido, o retrato de um ser que se sentia amado e protegido. Confiante. Em paz.
E aí me dei conta do fascínio que a foto passou a exercer sobre mim: aquela menina me convida a ser ELA. A sorrir e demonstrar no olhar, em toda a expressão, a mesma confiança e amor, a mesma paz. Quando faço este exercício, esqueço imediatamente tudo o que está acontecendo, tudo o que me preocupa, todas as indignações, os ressentimentos, os arrependimentos, e absorvo alegria, amor, vontade de viver. Me fundo com a menina, trago ela pra dentro de mim, e me torno uma pessoa melhor.



Já se passaram tantos anos... o que queria aquela criança, que sonhos ela imaginou realizar, isso não sei. Sinto que o mais importante para ela era justamente ser: polir-se com a educação e os valores, aprofundar-se com as experiências, compreender. Ser vivendo.
É muito bom sentir que não trai a menina. É maravilhoso me unir novamente a ela, sentir toda a Luz que ela emana. Hoje estava olhando para ela e percebi que nosso encontro se tornara terapêutico, de um amor que é difícil descrever.

Por isso é que sugiro a você que faça o mesmo: encontre sua menina/menino de 3 ou 4 anos, olhe bem para ela/ele. Qual é a distância que existe entre vocês, agora? Quanto você se afastou, em seu coração, daquele ser humano e de tudo o que fazia o seu mundo, sua alegria e sentido? Não se engane, não há nada de pueril ou fantasioso neste exercício. As emoções que afloram são potentes e verdadeiras, e podem representar um caminho – de cura, de bem estar – que talvez você tenha perdido, há muitos anos atrás.

A sua responsabilidade com a sua vida - 02 Ago



Tenho há tempos este ‘poema’, feito não sei por quem, que recebi online. Pensei, na ocasião: “que coisa bem boa pra dar pras pessoas no consultório!” O tempo passou, agora tenho este veículo, e o uso pra disseminar ideias bacanas de cura e transformação. Tenho confiança que este texto também vai ajudar as pessoas a pensarem seus males físicos, emocionais, mentais de uma forma mais ampla, e definitivamente perceberem que são co-criadoras da sua realidade.

 

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração infarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

Fui vítima de bullying! - 28 Jul

Quando leio artigos sobre bullying, me sinto reconfortada por não viver mais o ambiente escolar, infanto-juvenil, em que estas situações parecem ser abundantes. Leio e me compadeço das vítimas e das famílias, pensando “que coisa mais difícil de lidar...”

Mas, pasmem, fui vitima de bullying! E o mais interessante é que não fazia ideia. Aliás, deve ser assim que os abusadores profissionais trabalham, sabendo que o abusado não está se dando conta de que está sendo invadido, desrespeitado. Há uma antena especial nestas pessoas, e com ela detectam aqueles que são potencialmente, digamos, exploráveis.
Nas experiências recentes, detectei dois tipos de abusadores (deve haver mais, claro): o agressivo e o vitimizado. O agressivo é bem fácil de perceber, pois fala alto, argumenta com aspereza, coloca a pessoa contra a parede, exige definições, quer ouvir o que quer ouvir, sem diálogo. Não presta atenção ao que ouve (não ouve), não quer contra-argumentos. Quer que seja feita a sua vontade, como um Deus da Ira e da Vingança, cobrando de nós a atenção que o mundo devia ter lhe dado.

 
O abusador-vítima é mais difícil de perceber. Ele se aproxima com alguma demanda, faz um pedido, apresenta suas razões, em conversas intermináveis. Dá detalhes de sua situação difícil e porque você é o salvador da ocasião, se resolver ser magnânimo e caridoso, e concordar com as suas exigências. Argumentos racionais e objetivos não lhe interessam, ele não lida com a realidade, apenas quer entrar na sua energia e fazê-lo sentir culpa e comiseração. E concordar com o que ele quer, claro. Diálogos adultos e aspectos objetivos são evitados a todo custo, pois expõem o jogo da vitimização do qual ele se nutre.
Pois o que aprendi, e que divido aqui com o leitor, é que minha energia não está à venda, não está pra alugar – ela é meu bem maior, reflete a minha essência, e dou de graça pras pessoas que vibram da mesma forma, com honestidade, com transparência. Com respeito.

Se estas forem as bases das nossas interações, fico feliz de fazer negócio com você, caro abusador, mas você vai ter que mudar, pois agora a minha ficha já caiu. Vou tratá-lo com respeito, e não aceitarei nada menos que isso. Se precisar, vou usar terapia e remédios florais/homeopáticos (há alguns maravilhosos para as pessoas que não sabem dizer NÃO), mas não vou voltar atrás. E espero, sinceramente, que você não encontre ninguém mais pra abusar, pois este será o sinal do universo de que sua forma de agir já era. Como aliás demonstram centenas de fatos a nossa volta, no Brasil e no mundo.       

"De quantas regressões eu preciso?" - 18 Jul

Uma jovem veio ao consultório e, com a pressa dos jovens, perguntou: “Quantas regressões eu preciso fazer?” Esta é, como dizem, a pergunta de um milhão de dólares...

A regressão é uma ferramenta para auxiliar a pessoa a compreender como fazer sua reforma íntima, pois mostra os padrões que vem mantendo vida após vida, justamente aquilo que precisa corrigir nesta vida. Se o padrão é a depressão ou a tristeza, a ganância e o egoísmo, não importa. Importa que isto venha para a consciência, que a pessoa observe e aprenda, e tenha meios de mudar. No método que uso, da Psicoterapia Reencarnacionista, dois objetivos são alcançados com a regressão: o desligamento da vida passada com a qual a pessoa ainda estava sintonizada, e que afetava a vida atual, e o aprendizado feito pela vivência destas experiências. Com o aprendizado vem a possibilidade de fazer a sua reforma íntima, e tornar-se um ser humano melhor e mais feliz.

Cabe a cada pessoa agir neste sentido. Todos temos a liberdade de agir ou não, buscar ou não, nada nos é imposto. Como diz a Bíblia, a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Mantendo uma vida de egoísmo, mesmo que nos pareça aprazível no momento, o tempo nos trará estes frutos. Uma vida de depressão, por mais que pareça que somos incapazes de mudar (a depressão produz este sentimento de impotência), somente trará mais depressão e tristeza. Conhecer o padrão permite mudá-lo.

 
Mudanças não são fáceis, indolores ou rápidas, sabem aqueles que já passaram dos 30... basta olhar para trás e observar quanto tempo passou entre uma fase e outra da vida, o quanto custou aquele processo de amadurecimento. Mudanças demandam determinação, coragem, fé no processo e também no mundo espiritual, que comanda todas as nossas ações, por mais que nos sintamos independentes e autossuficientes.
Por tudo isso, a pergunta que a jovem fez continua sem resposta. Podemos imaginar que o início do processo demande, em média, três sessões de regressão, mas isto não quer dizer que nunca mais ela será necessária. Faz-se uma ‘limpeza’, segue-se adiante, outra se faz necessária (usando um comparativo bem singelo). A vida continua, com suas demandas e descobertas, e as oportunidades de mudar, de crescer, de alcançar patamares mais elevados de existência. Temos o conhecimento, temos as ferramentas. Talvez o que esteja faltando seja partir para a ação...!

Alzheimer e Obesidade - 18 Jun 13

Rosangela Vecchi Bittar, terapeuta floral e pesquisadora carioca, há 10 anos residindo em Recife, lançou dois livros na semana passada em Porto Alegre, em evento promovido pela Artflor, a associação gaúcha dos terapeutas florais. Os temas dos livros, Mal de Alzheimer e obesidade, são recorrentes no cotidiano, e as obras dão excelentes indicações de como tratar suas manifestações à luz da terapia floral.

Rosangela enveredou pela área das terapias complementares após ter perdido a mãe e o sogro para o câncer, quando iniciou um trabalho voluntário dentro do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Pernambuco. A experiência angariada em centenas de casos – Rosangela trabalhava dentro do Atendimento Oncológico do hospital – levou a autora a elaborar uma pesquisa científica do resultado do uso dos florais nestes pacientes. A autora acompanhava procedimentos, sentada ao lado dos pacientes que faziam quimio e radioterapia, e após conversar e estabelecer um caminho de tratamento com florais, ela mesma fazia e doava as essências aos pacientes: “aquelas pessoas, na maioria, vivem abaixo da linha da pobreza. Não teriam como comprar o floral,” justifica ela.

Rosangela observa que o Mal de Alzheimer é mais comum em pessoas que tem comportamento controlador, dominador, que toda vida gozaram de autonomia e com a doença ficam limitados, “como se precisassem aprender a lição de confiar e viver com outros,” diz. A obesidade é um mal com muitos fatores emocionais, explicou ela, onde a pessoa usa o alimento como uma compensação pela carência. Neste caso, os florais de Saint Germain, Bach e Minas tem ótimo resultado.

Os livros podem ser encontrados na Escola Rapha-El de Terapias Integrativas e Complementares (onde Rosangela ministrou workshop no último final de semana) e tambem na Wicca Centro de Terapias, em Porto Alegre.

Lançamento de livro em Porto Alegre, com apoio da ARTFLOR
 
Dia 14 de junho, sexta-feira próxima, a Associação Riograndense de Terapeutas Florais promove uma tarde de autógrafos com a terapeuta e autora Rosângela Vecchi Bittar em Porto Alegre. O local será a sede da Wicca Centro de Terapias, na Av. Getúlio Vargas, 1691/4º andar. Começa às 15h e se estende até o final da tarde.
Os livros que Rosângela irá autografar abordam importantes questões do uso das essências florais no Alzheimer e na obesidade. Ligue já e se inscreva!!! Vagas limitadas!
Fone: 3023-5545
Email: artflor2006@yahoo.com.br


 


 
 
 
 
 
 
 
 
 


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Torção, lesão e homeopatia - 26 Mai

Há 21 dias, fiz uma lesão no tornozelo direito (bem caprichada, disse o médico) e desde então estou vivendo com as limitações decorrentes: bota ortopédica, mancando, saindo de casa o mínimo possível. Não preciso falar do tédio e do desânimo... Lesões de ligamento custam a curar, todo mundo me fala, e precisa fazer tudo direitinho. Me resigno.

Mas na noite do acidente, cheguei em casa mancando e lembrei que tinha Arnica montana CH5 (homeopática) na farmacinha. Estou estudando Homeopatia Clássica (segundo ano!) e sabia que a Arnica me faria bem. Com dor, fiquei acordada até as 3 e meia da manhã, usando cinco gotas a cada 15 minutos. Acordei melhor na manhã seguinte e com pouco inchaço.
Entretanto, o médico me mandou imobilizar o tornozelo, usar a tal bota, e me deu anti-inflamatório. Usei, mas não parei com o tratamento homeopático. Por recomendação do professor, passei para a seguinte combinação: Arnica CH30, Ruta CH30 e Ledum palustre CH30, alternadamente (chamamos isso de tri-una), de manhã, tarde e noite. Venho usando há quase duas semanas, e sinto que a coisa vem melhorando, embora sempre aja mais inchaço à noite. Tenho confiança que os ligamentos vão responder bem ao tratamento, e curar pra sempre. Sem mais torções!

Arnica montana
 
Queria fazer registro do uso da Homeopatia, para mim um campo novo de conhecimento, mas que vem surpreendendo positivamente. E também porque sei que torcer o pé é coisa comum, com maior ou menor gravidade, e talvez o leitor se interesse pelo uso dos remédios homeopáticos para tratar possíveis lesões.
Lembrando também que a Arnica Montana é o remédio dos traumas, quer sejam físicos, ou de outras naturezas. Por exemplo: quando aconteceu o incêndio da boate em Santa Maria, o diretor do nosso programa (da Universidade Federal de Viçosa, MG) recomendou que a Arnica fosse dada a todas as pessoas que estavam passando por aquele trauma. Além de estabelecer o equilíbrio do momento atual, o uso da Arnica impede que o trauma se reflita no corpo físico, no futuro, trazendo moléstias diversas.

Sobre gentileza, uma ex-freira inglesa e um autor peruano - 19 Mai 13

Uma semana de perna enfaixada e mais duas com bota ortopédica dão muito o que pensar.  A imobilidade física amplia as asas do espírito. Junte-se a estes ingredientes um domingo de chuva, jornais e revistas recém-chegados e é certo que a mente fará infinitas novas conexões. Assim, me beneficiei dos artigos de Martha Medeiros (Caderno Donna, “Quando eu estiver louco, se afaste“) e de Lya Luft (Veja, “Exercício de otimismo”) e fiquei matutando sobre a gentileza. Que belo verbo o matutar!

Lembrei das centenas de pessoas com quem cruzei ontem no Zaffari Higienópolis, e das peripécias que precisei fazer para não ser levada pela enxurrada. Como não posso dobrar o calcanhar direito – onde localizou-se a lesão – tarefas simples se tornaram um desafio. A lentidão de movimentos, no entanto, me aumentou a percepção, e o que vi, ou melhor, o que não vi, foram olhos. Não vi olhares, rostos, expressões. Ao sair, deduzi que todos os clientes haviam combinado que, ao entrar naquela área pública, automaticamente assumiriam feições e comportamentos robóticos. Colocando as compras no porta-malas, justamente estacionado na área reservada a idosos (quando você tiver uma lesão, vai agradecer à loja ter pensado nisso!), imaginei quantas vezes eu tinha feito a mesma coisa.
Pois a gentileza a que Martha se refere, por vias tortas, ao comentar as pessoas que fazem o que bem entendem e não se preocupam com os demais, me fez lembrar de uma palestrante inglesa que recebi em Porto Alegre recentemente. Mulher culta, escritora, viajada, não se cansava de lembrar a horripilante experiência que teve no Paquistão, como as pessoas se atrasaram, etc. Nem uma só vez falou em outro país, talvez tenha pensado que o Brasil se equivale ao Paquistão, que seria justa a comparação. Nenhuma palavra gentil daquela senhora me vem à lembrança, talvez porque minha sensibilidade registre com mais eficácia a gentileza real, aquela que se sente, e menos as atitudes polidas (estas sim aconteceram).

Lya, ao tratar das coisas boas que a vida nos dá, trouxe à mente outro palestrante, o adorável Mário Vargas Llosa, por quem me apaixonei em 2010, quando o acompanhei em Porto Alegre. Outros quatro dias entre São Paulo e Rio com Mário, mês passado, selaram o eterno amor. Platônico, diga-se, e certamente unilateral. Mário é polido, um gentleman, mas é também um ser empático, de uma suavidade encantadora. Capaz de criticar um jantar horroroso, e ao mesmo tempo rir-se com cumplicidade do flerte do garçom relapso com a atendente do bar. Não dá demonstração de merecer mais ou mais rápido que nenhum outro mortal, e espera na fila. Procura a janela mais próxima e tenta abri-la, para libertar uma estupenda borboleta azul, que entrou conosco, sabe-se de onde, no hall do Copacabana Palace.
Acredito que gentileza e empatia estão unidas, acho que são siamesas. Elas compõem uma tela indefinível a que eu chamo humanidade, esta que abre corredores estreitos num supermercado, deixa sementes de carinho e pode até engendrar a paixão, cria no coração um aquecimento momentâneo e, no entanto, perene.

Que coragem demanda esta humanidade! (Obrigada, Mário!)

Raiva e comportamentos agressivos - 13 Mai 13

Faça um pequeno esforço de memória e responda: você conhece alguém cuja descrição combina com o título deste artigo? Ou talvez você mesmo? Um elemento que mudou muito rápido na vida do cineasta David Lynch, o criador da David Lynch Foundation para disseminação da Meditação Transcendental, foi justamente a raiva. Um curto período após ter começado a meditar, David encontrou com sua ex-mulher e ela, muito impressionada, perguntou o que tinha acontecido com ele: “Onde foi parar aquela raiva toda?”

Raiva não é uma doença diagnosticada – nunca ouvi alguém dizer ‘fulano sofre de raiva’, assim como se diz ‘fulano tem problema de depressão.’ No entanto, a raiva é um mal muito presente na vida diária, e todos os dias nos deparamos com ela. Quando não nos outros, em nós mesmos. Uma senhora que vem ao consultório me disse outro dia: “sei que a situação da fulana é difícil, mas não quero perdoar. Tenho muita raiva dela e do que fez pra mim.” E assim a raiva se perpetua, alimentada por nossos pensamentos e sentimentos, pelo não-perdão. Não é por acaso que tantas técnicas, e mesmo religiões, têm o perdão como base fundamental: o perdão é um bálsamo poderoso para quebrar o círculo vicioso da raiva e do ressentimento.
É uma constatação de todos que começam a meditar a rapidez e eficácia da técnica na redução dos comportamentos agressivos, da raiva, da violência de uma forma geral. Índices medidos e monitorados de violência e comportamento antissocial em escolas atestam isso, e todos os dados podem ser encontrados nas centenas de pesquisas que constam do livro Transcendência – Como alcançar a cura e a transformação por meio da meditação, do médico e psiquiatra americano Norman Rosenthal.  

E do que consiste a Meditação Transcendental? De uma técnica mental, que precisa ser aprendida através de um instrutor(a), e praticada duas vezes por dia, por aproximadamente 20 minutos. No aprendizado, o aluno recebe um mantra (um som) e o foco da meditação é justamente nesta vibração sonora. Há outros tipos de meditação, por isso a importância de esclarecer a diferença destas para a MT. O livro também provê informações sobre os demais tipos e suas características. Pesquisas científicas, feitas com mapeamento de funções cerebrais, comprovaram o resultado benéfico da MT sobre os outros tipos, com aumento do que é chamado de ‘coerência’ das ondas cerebrais, um aspecto positivo e relacionado a altos níveis de inteligência e competência. Com o uso da MT, meditadores passam a ter maior coerência mesmo fora do estado meditativo, trazendo o bem estar e melhor performance geral para o dia a dia.
Mesmo que o seu inglês seja macarrônico, entre neste site agora e assista o vídeo das pessoas cujas vidas mudaram com a MT. Veja quem são os famosos que meditam há 15, 30 anos (Paul McCartney, Ellen Degeneres, Clint Eastwood). Clique e se dê 5 minutos! Vai valer a pena! http://www.davidlynchfoundation.org/

Meditação Transcendental - 08 Mai 13

Em 2008, foi através do físico espanhol Joan Roura, diretor para a América Latina da David Lynch Foundation, que consegui chegar até o famoso cineasta americano David Lynch e convida-lo a visitar e palestrar em Porto Alegre, para o ciclo de conferências Fronteiras do Pensamento. Foi um tremendo sucesso a passagem de David pela cidade e pelo Brasil, pois estava em turnê para falar, não de cinema, mas de Meditação Transcendental, e lançar o livro Em Águas Profundas. Desde então, venho querendo aprender a técnica, mas a oportunidade não pintava.

Há umas três semanas, por acaso, consegui encontrar com Joan no Rio, e ele me presenteou o livro que quero deixar aqui como sugestão: Transcendência – Como alcançar a cura e a transformação por meio da meditação, do médico e psiquiatra americano Norman Rosenthal. Foi ele que, na década de 70, descobriu que algumas pessoas sofriam de depressão sazonal, decorrente da falta de exposição à luz do Sol, e que respondiam muito bem a um tratamento de exposição a uma luz artificial. Na época bem jovem, o médico iniciante foi tachado de tolo pelos colegas, mas persistiu. Hoje a depressão sazonal é um mal reconhecido, diagnosticado e tratado pela técnica que ele desenvolveu.
O livro de Rosenthal apresenta centenas de pesquisas científicas que atestam o resultado do uso da MT em casos de déficit de atenção, hiperatividade, alcoolismo, vícios (cigarro, maconha e outros), depressão, ansiedade. Até mesmo no tratamento de bipolaridade a MT teve resultados excelentes, reduzindo principalmente o pico depressivo, e auxiliando na redução da mania. O livro, apesar das muitas citações a pesquisas desenvolvidas nos Estados Unidos, Alemanha, Canadá e outros países, é de leitura agradável e linguagem fácil.



O entusiasmo de David com a MT – e que o levou a criar a fundação – teve início quando descobriu os maravilhosos efeitos da técnica em escolas de periferia de cidades nos Estados Unidos, onde alunos e professores foram ensinados a meditar. Os índices de violência reduziam após algumas semanas, e as notas subiam. Os pais ligavam para a escola para perguntar o que tinham ensinado aos filhos, pois queriam aprender também: “meu filho não bate mais no irmãozinho, o que vocês ensinaram a ele? Eu também quero!” disse um pai de uma escola de um bairro pobre de San Francisco (Califórnia), considerada a pior do sistema público estadual.
Vou usar os próximos artigos semanais para falar da MT, pelo mesmo motivo que abordo a Terapia Floral, a Psicoterapia Reencarnacionista e outras terapias alternativas: porque desejo disseminar a informação, na esperança de que ela seja o bálsamo e o caminho da cura para aqueles que precisam e buscam. Também sou uma buscadora, e agradeço muito a todas as oportunidades que tenho de aprender e melhorar minha vida, minhas relações e meu trabalho. Boa leitura!

Terapia Floral na rede pública de saúde - 28 Abr 13

A Associação Riograndense de Terapeutas Florais (Artflor) foi convidada pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), no último dia 22, a dar informações sobre a Terapia Floral frente à Comissão de Formulação da Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares (COMFOR-PEPIC), capitaneada pelo Secretário Adjunto, Dr. Elemar Sand. A comissão é formada por oito pessoas da própria SES, que assistiram à apresentação feita pela presidente da Artflor, Maria Cristina Santos, e membros da diretoria, para esclarecer o que é a terapia, como os florais atuam no corpo físico, emocional e consciencial, promovendo o equilíbrio do ser e a cura de diversos males.

Este é parte de uma série de encontros (recentemente foram recebidos profissionais do Reiki) que visam obter informações para elaborar uma política gaúcha de oferecimento das terapias integrativas junto à rede pública de saúde, ou seja, acessível a todos os cidadãos e realizadas por profissionais qualificados, sem custo. Nas palavras do promotor do encontro, “desejamos conhecer a fundo as terapias, elaborar uma política ampla, equânime, que ofereça aos gaúchos os benefícios destas terapias já tão difundidas e comentadas em nosso cotidiano.” O Dr. Sand informou ainda que se trata de um processo em construção, mas que é o desejo da SES continuar os encontros com diversas áreas.

O movimento de inclusão das terapias complementares (também ditas holísticas) ganhou força com a Portaria do Ministério da Saúde nº 971 (maio de 2006), que aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Na introdução, a portaria esclarece: “O campo das Práticas Integrativas e Complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, os quais são também denominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de medicina tradicional e complementar/alternativa (MT/MCA), conforme WHO, 2002. Tais sistemas e recursos envolvem abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade”. As especialidades contempladas pela portaria nº 971 são as seguintes, nesta ordem: Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura; Homeopatia; Plantas Medicinais e Fitoterapia; Termalismo Social – Crenoterapia.

“Não há dúvida de que o movimento da SES terá êxito, assim como já teve no estado do Rio de Janeiro e cidades como Fortaleza, João Pessoa, Santos e Guarulhos,” afirmou a presidente da Artflor, Maria Cristina. “Estamos confiantes e preparados para trabalhar com a secretaria e com o público gaúcho, democratizando o acesso aos benefícios da terapia floral.”
 

 

Cuida-te, terapeuta! - 14 Mar

Dizem que o advogado que defende a si mesmo tem um tolo como cliente... Pois pode-se dizer o mesmo da terapeuta floral que ‘terapiza’ a si própria. Esta é a experiência que tive recentemente e que quero dividir aqui.

Há um mês e pouco meu paizinho se foi, com 84 anos bem vividos e uma linda carreira como promotor público, onde teve a graça de fazer muitas coisas boas para muitas pessoas. Tenho enorme orgulho dele e sinto muitas saudades, é claro, mas estava entrando numa tristeza infindável, e nada me dava consolo. Me pesava o coração, daquele jeito que a dor e a tristeza sabem pesar na gente.
Envolta nestas emoções, trabalhando sem parar e cuidando de assuntos legais, não me dei conta da onda que estava me afogando. Foi preciso a minha querida amiga Joneysa Silveira, terapeuta floral e professora do sistema Bush Australiano, me chamar a atenção e me incitar a usar os florais! O puxão de orelhas, que chegou bem na hora, e ao qual agradeço em público, funcionou. Agora estou usando a terapia floral pra lidar com a minha dor.


Não existe apenas uma essência pra esses casos, mas a que estou usando é a Star of Bethlehem, do maravilhoso sistema Bach. Estou usando a essência concentrada, duas gotas sub-lingual, quatro vezes por dia. Tinha no consultório um vidro de 10 ml, e me determinei a usa-lo todo, pra ter certeza que estou fazendo o trabalho completo.   
Com a Estrela de Belém, estou limpando o trauma desta perda, encontrando minha paz e minha força. Como o floral trabalha profundamente, também estou limpando outros traumas, e tenho tido sonhos bem interessantes, que me lembram de coisas do passado com as quais eu não queria mais lidar, que estão agora me deixando. Sendo limpas.

Fica a dica. A gente aprende todos os dias, até mesmo aquilo que a gente já sabe!! (ou deveria!)




 

Noite escura da alma - 07 Mar

Lia na Zero Hora de hoje a matéria sobre a morte do vocalista e band leader do Charlie Brown Jr., Chorão, encontrado morto em seu apartamento em São Paulo. Não faço o estilo groupie (fã enlouquecida e incondicional), conheço a banda, e só. Mas fiquei muito impressionada com o evidente quadro de esfacelamento emocional e psíquico do rapaz. Sim, 42 anos é rapaz, se considerarmos que a expectativa de vida cresce a cada ano, e muita gente está casando e tendo filhos com 40 anos.

Havia traços de cocaína no apartamento, e muitas garrafas de bebida. Chorão dava sinais de instabilidade e estava paranoico – com medo de estar sendo perseguido, mudava de hotel constantemente. Quando tinha acessos de fúria, quebrava o que via pela frente. Se fosse seu filho, seu sobrinho, o que você faria?
É muito difícil convencer alguém a seguir um tratamento, bem sabem os pais de viciados, e mesmo em nossas famílias, quadros de depressão (bem mais comuns) representam um enorme desafio. Acompanhei de perto a situação de um familiar, a peregrinação por consultórios, a troca de medicamentos. O quadro depressivo era tão profundo que a pessoa simplesmente se deixava levar e usava o que fosse receitado. Se estivesse sozinha, sem ninguém para cuida-la, sabe-se lá o que teria acontecido.

Chorão, morto aos 42 anos

Será que o Chorão estava sozinho na vida? Será que ninguém viu para onde ele estava indo? Vem à mente a “Crônica de uma Morte Anunciada”, do Garcia Márquez. Vem à mente Amy Winehouse. Não se trata de apontar culpados, cada pessoa é responsável pela sua vida e seu aprendizado. Mas também é verdade que podemos ajudar com palavras, com exemplos, com amor. Com chatice explicita, se for o caso: falando, carregando pro médico, pro terapeuta, trazendo opções. Quais?
É claro que vou sugerir as terapias vibracionais! Star of Bethlehem (Bach) é o floral limpa-trauma, para quando vivemos um choque, que pode não estar no plano consciente, pode ter acontecido há muito tempo. Sweet Chestnut (Bach) é a essência que o Dr. Bach chamou de ‘noite escura da alma’, para quando julgamos que não há mais salvação.

Parece simplista sugerir terapia floral para um caso tão complexo como o de Chorão (e similares), mas não se deixe enganar pelo aspecto singelo das essências: elas funcionam, elas limpam aquilo que não se pode ver, equilibram, harmonizam. Abrem espaço para o auto-aprendizado. Dão fé e energia para vencer o abismo. Se você pode acreditar nos anti-depressivos, que precisam de um mínimo de duas semanas para começar a fazer efeito, além de várias tentativas e ajustes, por que não dar duas semanas de chance aos florais?

Da tristeza inexplicável - 28 Fev

Uma cliente de Terapia Floral, jovem, bonita e inteligente, prestes a defender sua tese de mestrado, manifestava com frequência uma tristeza e um desânimo que não tinham nenhuma relação com sua vida atual. Em muitos momentos, mesmo cercada da família e do noivo, com quem tem uma relação tranquila e afetuosa – com todos os outros quesitos, normais nas relações entre as pessoas – ela não estava feliz, se sentia isolada, sozinha. Triste.

Fizemos esta semana sua terceira sessão de Regressão, dentro do método da Psicoterapia Reencarnacionista (www.abpr.org). Sem surpresa, ela reviveu uma encarnação de muita tristeza e culpa, onde havia morrido sem conseguir proteger os netos, gêmeos, da violência do pai. Ela própria desencarnou de forma violenta, vitima da ira deste genro, que já havia matado sua própria filha. A este cenário de dor e tristeza, somou-se a culpa, pois os netos ficaram sozinhos e desprotegidos, suas vidas marcadas pela violência e pelo abandono.
 
Diz a Bíblia “pedi e recebereis”. Há várias sessões falávamos sobre a tristeza, e tenho certeza que ela, em suas preces, pedia para ter esta nuvem afastada da sua vida. Ela queria, como todos nós, uma vida plena, onde se sentisse plena. Uma vida real, conectada com as pessoas, sintonizada e forte para conquistar seus objetivos.

Pedi e recebereis. Quantas vezes pedimos, quantas vezes confiamos que nosso pedido será ouvido? Quantas vezes deixamos de lado um caminho de cura, uma sugestão, um conselho, achando que nada irá funcionar, que não iremos conseguir, que merecemos qualquer peso que seja, apenas porque ouvimos dizer que a vida é assim mesmo?
Temos oportunidades e lições todos os dias, todos os dias surgem novas chances de encontrarmos aquela vida, dentro e fora de nós, com a qual tanto sonhamos. O comprometimento desta moça em buscar o melhor para si, sua fé, foram recompensados com a leveza, a paz e o entendimento que ela agora encontrou, e que serão seus novos companheiros de jornada. Bem aventurados os que pedem, porque serão atendidos!

Lei de trânsito e floral - 21 Fev

Diz um amigo meu, advogado, que quando as leis são muito rígidas, aumenta a probabilidade de as pessoas infringirem, pela falta de condições de obedecê-la. Parece ser este o caso da nova lei do trânsito com relação ao álcool. Para ilustrar, uma repórter da Globo fez a seguinte experiência: comeu um bombom com licor e depois foi testada no bafômetro. Seu nível de álcool subiu além do permitido pela lei.

Enquanto aprendemos a conviver com a lei, a ARTFLOR, a associação gaúcha de terapeutas florais, está preparando um boletim com orientações, que divulgarei em breve aqui mesmo. E através da terapeuta Maria Grillo (Sistema brasileiro Filhas de Gaia), nos chegam informações sobre a dosagem de floral permitida pela ‘lei seca’, em estudo elaborado pela Mona’s Flower, representante no Brasil dos florais de Bach.

Vou resumir: a Lei 11.705, proíbe o consumo da quantidade de bebida alcoólica superior a 0,1 mg de álcool por litro de ar expelido no exame do bafômetro (ou 2 dg (0,2g) de álcool por litro de sangue) por condutores de veículos, ficando o condutor transgressor sujeito a pena de multa, a suspensão da carteira de habilitação por 12 meses e até a pena de detenção, dependendo da concentração de álcool por litro de sangue.



Esclarece o estudo da Mona’s que 4 gotas de floral gera em um homem de 75kg o equivalente a 0,015g de álcool por litro de sangue e o permitido pela legislação são 0,2g de álcool por litro de sangue. Para que um usuário chegue nessa concentração, precisará ingerir 52 gotas de floral num período de 1h.

Ou seja: a dosagem de 4 gotas de floral está nos níveis permitidos pela lei. Ainda assim, recomenda-se que seja usado 10 minutos antes de dirigir, pois o álcool residual é presente na mucosa oral, e pode afetar a leitura do bafômetro.
Portanto, pode continuar usando seu floral sem preocupação. A equação elaborada pela Mona’s para o estudo testou com brandy em concentração de 40%, que é maior que a taxa da maioria dos conservantes que usamos, mesmo em homeopatia. Para garantir, leve seu floral na bolsa!

Vida em stand by - 14 Fev

Estava conversando por Skype com uma cliente que está morando em Lisboa. Curiosamente, podia me identificar com muitas coisas que ela me contava (nada é por acaso!): o desânimo frente às dificuldades, a cobrança sobre seus resultados nos estudos e mesmo no trabalho, apesar de não estar fácil a situação em alguns países europeus, como todos sabem. Até mesmo pros nativos...

Há momentos em que a vida parece estar em stand by, na espera, literalmente, e a gente sente que nada anda direito. Nossas ações não dão resultado – ou a ansiedade nos leva a crer que não darão – e uma nuvem de desalento cobre o horizonte. Dia após dia a frustração aumenta. Dentro de nós aparecem várias vozes, algumas vezes personificadas (pai, mãe, etc.), outras vezes simplesmente a ‘voz da consciência’, que a título de nos dar apoio e direção, consegue apenas aumentar a culpa e o senso de inadequação para lidar com o cotidiano e seus percalços.
Como numa sopa, o sabor dos ingredientes misturados impede que a gente identifique com clareza cada um deles. Neste quadro emocional, tudo fica misturado e confuso e, ao contrário da nutritiva sopa, nos sentimos esvaziados e sem calor, sem energia. Manter este estado por muito tempo pode levar a uma crise de ansiedade, ou a um quadro depressivo.


Para baixar a velocidade e apaziguar o mental, Black Eyed Susan (Bush Austrália) é excelente, assim como White Chestnut (Bach), que também ajuda na insônia e nos pensamentos repetitivos. Saint Germain e Boa Sorte (Sistema Saint Germain, brasileiro) são boas opções: o primeiro auxilia no quadro depressivo e dá fé e confiança e o segundo, bom, como diz o nome, traz a boa sorte pra perto. Se a confusão for muita, use Rescue (Bach) por uma semana, três vezes ao dia, que a tempestade passa, o equilíbrio volta e os sintomas ficam mais claros.
Mas, atenção com o uso do Rescue! Como o próprio nome esclarece, ele é um floral de resgate e equilíbrio, não deve ser usado sempre. Avalie suas emoções, e use as essências que são realmente indicadas pro seu caso.

Amor e Luz!

Luto 4 Fev

No dia 18 de janeiro de 2013 eu acordei às seis e meia da manhã, com um telefonema da minha irmã. Àquela hora, eu já sabia o que poderia ser. Poucas horas depois, abraçava o corpo do meu pai, deitado com face serena, em sua própria cama, onde havia expirado. Beijei-o muitas, muitas vezes, e conversei com ele como sempre fiz, pedindo, em meu pensamento, que a minha mãe tivesse sido a mensageira de Deus naquela passagem.
 
Poucos dias depois, todos nós envoltos nos laços silenciosos do luto, levei minha sobrinha ao aeroporto, de volta à California, à universidade e à vida, que não espera. Era domingo, dia 28 de janeiro, umas oito horas da manhã. Por uns poucos segundos, descendo a escada rolante do Salgado Filho, encontrei os olhos de uma mulher de uns 30 e poucos anos, que chorava, sozinha, agarrada ao corrimão do andar superior. Nos fitamos por apenas uns segundos, e lembrei de mim mesma, há poucos dias, num voo doméstico, chegando a Porto Alegre para abraçar meu pai. Compreendi aquela dor solitária, compartilhei com aquela estranha um luto que nem mesmo tinha condições de avaliar. Apenas instantes depois, ligando a televisão, tive o entendimento daquelas lágrimas.

Enlutamos todos, eu pelo meu pai de 84 anos plenos, o Rio Grande do Sul e o Brasil pelos mais de 200 jovens, crianças como a minha sobrinha, que já estava naquele momento, sã e salva em Los Angeles, de volta ao seu cotidiano de aluna. Viva. Enquanto helicópteros cruzavam os céus do Bonfim porto-alegrense, e minhas irmãs e eu nos deparávamos com a avassaladora ausência do pai protetor e onipresente, jovens vidas eram veladas, algumas transportadas por todos os meios, na mais incrível operação de salvamento e solidariedade que eu já presenciei em minha terra, aos 51 anos de idade.
Flor solitária, colocada na lápide da Família Guimarães em Taquari, RS
Não há palavras para o luto. Mesmo a passagem esperada não consegue suavizar o vazio inexplicável,  contra o qual talvez apenas a fé nos defenda. Não há uma manhã em que não se acorde de frente para o vácuo, e nosso primeiro pensamento não seja para aquele ser humano que esteve conosco todos os dias. Para quem vou contar esta mesma história que agora escrevo, com quem vou debater as ideias do presente, os planos do futuro, onde vou encontrar um olhar solidário, firme, cuidador, que minimamente se aproxime do pai que se foi?
Não há palavras para o luto das jovens vidas de Santa Maria. Talvez a espiritualidade seja nossa defesa frente ao total sem-sentido desta situação dantesca, que não cessa de nos comover. Não há fuga do luto, e como sabem os adultos, como eu sei, apenas o tempo ameniza esta dor.
Sem nenhuma sugestão terapêutica neste artigo, como venho fazendo aqui há meses, ouso no entanto sugerir que todos nós, aqueles que vivem o luto e aqueles que se compadecem com a dor de tantos, levantemos por um minuto nosso olhar para o alto, e dentro de nossos corações, façamos uma prece pelo acolhimento de todos no coração de Deus. As preces são o balsamo que cura os que ficaram e os que se foram, e iluminam o caminho terreno e a nova vida do espírito. Luz, Fé e Amor para todos.