Este é parte de uma série de encontros (recentemente foram recebidos
profissionais do Reiki) que visam obter informações
para elaborar uma política gaúcha de oferecimento das terapias integrativas
junto à rede pública de saúde, ou seja, acessível a todos os cidadãos e realizadas
por profissionais qualificados, sem custo. Nas palavras do promotor do
encontro, “desejamos conhecer a fundo as terapias, elaborar uma política ampla,
equânime, que ofereça aos gaúchos os benefícios destas terapias já tão
difundidas e comentadas em nosso cotidiano.” O Dr. Sand informou ainda que se
trata de um processo em construção, mas que é o desejo da SES continuar os
encontros com diversas áreas.
O
movimento de inclusão das terapias complementares (também ditas holísticas)
ganhou força com a Portaria do
Ministério da Saúde nº 971 (maio de 2006), que aprovou a Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no
Sistema Único de Saúde. Na introdução, a portaria esclarece: “O campo
das Práticas Integrativas e Complementares contempla sistemas médicos complexos
e recursos terapêuticos, os quais são também denominados pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) de medicina tradicional e complementar/alternativa
(MT/MCA), conforme WHO, 2002. Tais sistemas e recursos envolvem abordagens que
buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação
da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta
acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser
humano com o meio ambiente e a sociedade”. As especialidades contempladas pela portaria nº 971 são as
seguintes, nesta ordem: Medicina
Tradicional Chinesa – Acupuntura; Homeopatia;
Plantas Medicinais e Fitoterapia; Termalismo Social – Crenoterapia.
“Não há
dúvida de que o movimento da SES terá êxito, assim como já teve no estado do
Rio de Janeiro e cidades como Fortaleza, João Pessoa, Santos e Guarulhos,”
afirmou a presidente da Artflor, Maria Cristina. “Estamos confiantes e
preparados para trabalhar com a secretaria e com o público gaúcho,
democratizando o acesso aos benefícios da terapia floral.”
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