Bipolaridade na Psicoterapia Reencarnacionista

Tenho certeza que existem muitas explicações pro termo ‘bipolaridade’ – eu mesma já li várias. Seja no livro do psiquiatra gaúcho Diogo Lara (“Temperamento forte e bipolaridade”), seja nas revistas, como Mente e Cérebro ou Veja, abundam as abordagens sobre o distúrbio, como ocorre, porque ocorre.

Hoje eu trago mais uma, que reflete minha recente experiência com uma cliente de psicoterapia reencarnacionista. O quadro de bipolaridade dela, vamos chamá-la Maria, vem sendo tratado há anos. Quando era jovem, usou medicação. Tem picos de depressão e histórico de bullying na infância. Hoje em dia faz dieta com nutricionista e usa terapia floral.
Pois a Maria (28 anos, dois filhos), conseguiu acessar duas vidas passadas na experiência de regressão – numa era vítima, na outra, era o algoz. Em ambas situações os quadros eram bem dramáticos e de muito sofrimento, tanto físico quanto emocional. Ela fez todo o processo de desligamento daquelas vidas, ficou bem ao final da regressão, e era impressionante observar a mudança no rosto dela, a leveza e a suavidade da expressão, até o olhar tinha mudado. Pedi a ela que se olhasse no espelho, como ela havia chegado e como estava naquele momento. Ela sorriu e concordou, se sentia muito aliviada.

Conversando, chamei-lhe a atenção para os dois polos em que ela tinha oscilado, claramente opostos, em que primeiro sofria nas mãos de um tirano, para em seguida exercer a tirania, inclusive com crueldade. Como estava sintonizada com aquelas duas experiências traumáticas, é muito possível que a bipolaridade da vida atual estivesse relacionada com a alternância de papéis, com grande carga emocional e sofrimento, causando nela o comportamento ora depressivo, ora agressivo, de hoje.

Não tenho dúvida de que ela vai melhorar, e abandonar paulatinamente tanto o papel de vítima quanto a instabilidade que a acompanham há tantos anos. Tenho refletido muito sobre este caso, e quis compartilhar, não só pelo que representou para mim, como terapeuta, mas pelo que pode representar para as pessoas que sofrem deste distúrbio. A clareza da alternância de personalidades da Maria em vidas passadas, tão diametralmente opostas, traz uma nova luz para compreendermos a bipolaridade, a luz da psicoterapia reencarnacionista, com a técnica da regressão.

Que tal entrar zerado no Ano Novo? 22 Nov

Passou voando pra você também? Já estamos de novo às portas de um ano novinho em folha, e que vontade de começar o ano zerado, limpo, com novas e brilhantes energias, deletando tudo que não nos fez bem, aproveitando as lições aprendidas e carregando as baterias de amor, fé e força para 2013!

Pensando nisso, resolvi sugerir algumas técnicas de limpeza, proteção e energização que costumo fazer na minha casa e pra mim mesma, e que com certeza vão ajudar você e sua família. A primeira é a Geobiologia, um estudo das interações entre a vida e o ambiente psicofísico da terra. Na Geo são feitas medições, com uso do pêndulo, das energias físicas e espirituais de uma casa ou ambiente, e por meio de gráficos, mantras, florais e orações de limpeza, harmoniza-se o local para que as pessoas que ali moram ou trabalham possam encontrar as energias e realizar com sucesso seus projetos familiares e profissionais.

Outra ação, mais simples de ser feita pelo leigo, é a limpeza com florais. Numa embalagem de spray, coloque água pura, 10 a 15 gotas de óleo essencial de lavanda, para dar aquele aroma maravilhoso, e as essências florais Espada de São Jorge (sistema Filhas de Gaia), Carrapichão, São Miguel e Saint Germain (estas três do sistema Saint Germain). Se não conseguir todas, pode usar apenas duas, Carrapichão e São Miguel. Pode também mandar manipular as essências em uma farmácia. Com este spray, depois de uma bela faxina braçal da casa (balde, vassoura, esfregão, a tradicional), vá borrifando o spray pela casa, pelas paredes e cantos, e fazendo uma oração bem bonita, pedindo aos anjos da casa que limpem e protejam seu lar e todas as pessoas da sua família, os animais da casa, as plantas. Agradeça muito por tudo que você tem, pois agradecer atrai para nossa vida tudo de bom.

A Geobiologia deve ser feita por uma pessoa qualificada, não é necessário que a pessoa vá até o local. Uma Geo séria demora algumas horas, e é revista pelo profissional depois de 21 dias. Não conheço nada melhor pra limpeza eficaz de uma casa – na minha eu faço uma ou duas por ano.  
Ficam as dicas. Vá se mexendo, não deixe tudo pro dia 24 de dezembro. Passe o Natal com uma casa energeticamente brilhando, com saúde, harmonia, e entre 2013 com muita energia. Afinal, a vida continua depois de 21 de dezembro de 2012, pode apostar!  

Eu sou a paz, onde quer que eu vá 15Nov



Tudo o que tu vês é a ti mesmo. Há meses, acordei com esta frase na cabeça, anotei no ‘caderno de sonhos’ e esqueci. Na meditação de hoje ela me veio de novo, quando eu pedia pela paz e harmonia na minha família, e em todas as famílias, já com aquele espírito de fim de ano e festas.
Dizem os mestres que nossos maiores desafios estão na família. Reencarnamos próximos de pessoas a quem precisamos dar e receber perdão, entrar em harmonia, fazer paz. Não raro, estas pessoas não tem a mesma sintonia (claro, se tivessem não seria desafio!) que nós, que nos esforçamos por ficar alinhados com a espiritualidade, seja lá de que jeito for, e trazer pros nossos ambientes os valores e a paz que fazem tanta diferença. Que curam.

É claro que o desafio incomoda, nos tira da calma, nos deixa irritados, indignados. Como é possível que aquilo que é tão óbvio pra mim, seja tão incompreensível pro Fulano? Será que o Fulano não vê que está agindo mal, que está detonando sua saúde, conta bancária, relacionamento com a esposa, com os filhos, enfim... Cada família tem sua história, mas são todas muito semelhantes. Fazer paz é complicado: quando ajeita um lado, entorta o outro...
Minha experiência me ensinou que paz é um exercício infindável de acolhimento e silêncio. Não posso mudar ninguém, não vou mudar ninguém, mas posso mudar a mim mesma. Posso limpar meus pensamentos de raiva, cobrança – não apontar mais o dedo pra culpar ninguém. Apesar das dificuldades ao redor, posso continuar orando, confiando. Posso entregar minhas angústias para quem pode mais, num altar imaginado, cheio de luz, onde tudo é transmutado.

Quando eu faço isso, me dou conta que estou vendo as coisas de forma diferente. Não estou mais pesada, não estou mais irritada, meu rosto se suavizou. Estou vendo diferente, porque dentro de mim as coisas estão diferentes. Dentro de mim. Tudo o que eu vejo agora é paz, saídas, soluções, possibilidades, oportunidades. Tudo o que eu vejo é um novo eu, que confia em todas estas coisas.
Amanhã é outro dia e novos desafios baterão à porta. Não estou sentada em cima da montanha no Tibet, trabalho e corro como todo mundo. Mas tenho uma fonte infinita de alimentação, uma fonte de serenidade que me permite ficar lúcida, observar e decidir.

Muito disso tem base nos três anos de estudo do livro Curso em Milagres. Muito vem das palavras suaves que me sussurram em sonho. Muito, da determinação de meditar todos os dias, no tempo que der. Desejo do fundo do meu coração que você encontre um espaço dentro de si para esta mensagem, e que deseje trazer mais paz para si mesmo. E que, assim, passe a criar fora de si um mundo inteiro de paz.




 
 


 

O Rio Grande do Sul é bipolar? II 08Nov

Continuando o tema da semana passada, e tentando ir mais fundo na alma gaúcha à luz da terapia floral, lembro de ter lido num material da Assembléia Legislativa sobre a flor símbolo do RS, o ‘brinco de princesa’. Fui pesquisar: ”Através do Decreto nº 38.400, de 16 de abril de 1998, instituiu-se como Flor-símbolo do Estado do Rio Grande do Sul, a espécie “Brinco-de-princesa”, Fuchsia regia (Vell.) Munz, da família Onagraceae.”

A planta se chama Fuchsia em homenagem ao cientista alemão Leonhart Fuchs, mas é popularmente conhecida como brinco de princesa, pois a flor se pendura do caule, como um brinco. Há pelo menos um sistema brasileiro que usa o brinco de princesa como essência floral, os Florais de Minas. A indicação geral é como ansiolítico: “para as pessoas ansiosas, que buscam dissimular sua tortura interna através de muito senso de humor. São indivíduos que tem dificuldades de encarar os problemas e se refugiam então na busca de excitações externas. A essência tem um efeito catártico, facilitando a liberação das obstruções inconscientes; é útil como auxiliar nos problemas psicossomáticos, tais quais, insônia, dores de cabeça, obesidade, gastrite, prisão de ventre, hipertensão arterial, etc. É um coadjuvante no tratamento de viciados em drogas e álcool. A essência busca no interior do ser as energias relacionadas à verdadeira alegria e à coragem para enfrentar a vida.” 
Fuchsia regia
 
Que lição podemos aprender desta descrição? Talvez ser mais honestos com nossos sentimentos, tanto conosco quanto com os demais. A tortura interna é um poderoso sugador de energia, viver dissimulando os sentimentos exige muito esforço. Com certeza isso rouba muita alegria de viver, além da descontração e leveza que admiramos tanto em outros estados brasileiros, onde as pessoas refletem um jeito mais ‘viva e deixe viver’, que nós gaúchos ainda não aprendemos...

O Rio Grande do Sul é bipolar? 01Nov

Que coisa maravilhosa são as coincidências! Já reparou? Você lê algo no jornal, em seguida conversa com alguém na rua e a mensagem tem a ver com a matéria recém lida. À noite vai a uma palestra e ouve uma versão mais complexa daquilo que ficou o dia inteiro martelando na sua cabeça...

Foi o que aconteceu ontem comigo. Me impressionou muito o movimento da ADVB em favor de um Rio Grande do Sul positivo, harmonioso, dialogante, digamos, mesmo que a palavra soe estranho. O movimento “Rio Grande do Sim” foi lançado por uma união de empresários e entidades, e o fundamento é que precisamos parar de polarizar, assumir posições antagônicas e por elas brigar até a morte (como fazemos desde antes da Revolução Farroupilha), e encontrar uma forma de dialogar, encontrar um meio termo, um ponto de convergência que nos una, motive e mobilize. Estamos, como estado e como povo, perdendo posições na economia, na educação, na projeção geopolítica, e parte da responsabilidade é esta coisa antagônica – bipolar – que além de alimentar desavenças e trazer mau humor, não cria nem produz nada construtivo.
 
Grande ideia! Complementou-se brilhantemente, e por coincidência, com a palestra, à noite, do diplomata egípcio Mohamed Elbaradei, que falou justamente sobre dialogar, ir ao encontro dos nossos ‘inimigos’ e encontrar formas de paz, desenvolvimento, qualidade de vida. “A pobreza é a maior arma de destruição de massa,” disse, colocando também a desigualdade e a insegurança como os maiores problemas para as nações hoje em dia. Ele sabe do que fala: foi diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica e ganhou o prêmio Nobel da Paz em 2005. Ser um agente promotor da paz no Oriente Médio não é pra qualquer um...

Voltando aos pagos: a pergunta que faço no título tem a ver com a campanha do SIM, e com longos anos de observação desta minha terra e da sua gente, que parece realmente oscilar entre o comportamento ensimesmado e taciturno do gaúcho típico (quem lembra do Blau Nunes, personagem do Simões Lopes Neto e retrato vivo da alma gaúcha?) e a energia bélica e tonitroante dos farrapos, sempre prontos a defender terra, honra, família. Sempre prontos para a luta.

Holly

Voto no sucesso da campanha, aposto na proposta do prêmio Nobel, e daqui do meu canto do mundo voltado às terapias vibracionais, conclamo os gaúchos de todas as querências à paz e à conciliação, ao debate produtivo. Nem a depressão ensimesmada, nem a mania furiosa. Uma boa forma de começar é o lindo floral de Bach que limpa a raiva, o ressentimento e a contrariedade, o Holly (Ilex aquifolium). Que por coincidência, é primo-irmão da erva-mate  (Ilex paraguariensis).

Semana que vem eu continuo esta história! Bom feriado!