Sobre diagnósticos e alternativas 27Set

O jornal Hoje, da TV Globo (dia27 de setembro), apresentou uma matéria interessante sobre o uso excessivo de medicação para distúrbios do comportamento, como a depressão, síndrome do pânico, distúrbio bipolar, déficit de atenção. Um dos pontos levantados foi o diagnóstico apressado ou pouco cuidadoso destes distúrbios, levando a um aumento impressionante na prescrição de determinados medicamentos, sobre o que também falou a cientista inglesa Susan Greenfield (leia o artigo da semana passada), além de levar as pessoas a usarem drogas potencialmente viciantes, das quais dificilmente conseguirão se livrar no futuro.

No livro Curar o stress, a ansiedade e a depressão sem medicamento nem psicanálise, o médico e cientista francês David Servan-Schreiber, falecido no ano passado, indica diversos tipos de terapias alternativas ao uso de medicação e afirma: “antidepressivos não curam a depressão, no mesmo sentido que antibióticos curam a infecção”. Quem já usou antidepressivo sabe o tempo que demora a ‘sintonia fina’ do medicamento e a melhora da pessoa, um delicado estudo que o profissional da área precisa fazer individualmente, caso a caso, com criterioso acompanhamento.

As opções apresentadas por Servan-Schreiber são simples, como o exercício físico; sofisticadas, como a reprogramação do relógio biológico, para os que sofrem de depressão sazonal – falta de luz solar; e até mesmo revolucionárias, como o EMDR (sigla em inglês), que quer dizer Integração Neuroemocional pelos Movimentos Oculares, já com pessoas capacitadas no Brasil. Mas nenhuma delas é tão surpreendente quanto o Ômega 3.

A ingestão de 9 gramas diárias de Ômega 3 tirou de um quadro de depressão severa um empresário chamado Benjamin (página 140 do Curar), e o médico conta com detalhes este caso, inclusive o terrível desequilíbrio causado pelo uso excessivo de antidepressivo, que levou o homem a um quadro de mania, hiperatividade, hipersexualidade, assédio de colegas, perda do emprego e da família.
Vale pensar bastante antes de submeter-nos, ou aos nossos amados e próximos, ao uso de medicação com tarjas de qualquer cor. A busca pela informação e por opções saudáveis e equilibradas sempre traz recompensas. Não acredite que, só porque todo mundo está usando e todo mundo está receitando, é o melhor. As vezes é exatamente o oposto!

Geração Ritalina 20Set

A aclamada cientista britânica Susan Greenfield passou por Porto Alegre esta semana e deu uma palestra excelente, dentro da série Fronteiras do Pensamento. Susan tem 62 anos, uma energia impressionante e enorme agilidade mental, tanto que o tradutor teve que pedir, algumas vezes, para ela falar mais devagar...

O foco da palestra foi o Cérebro do Futuro, e para chegar lá, ela precisou fazer uma análise do momento atual, através da qual chegou a três conclusões: 1ª) o meio ambiente é ponto chave para o desenvolvimento do cérebro; 2ª) o ambiente do século 21 não tem precedentes; e 3ª) o cérebro vai continuar a mudar de formas também sem precedentes. É impossível reproduzir aqui a riqueza da palestra, assim vou focar no ponto que mais me chamou a atenção: a relação entre jogar videogames e déficit de atenção nas crianças e jovens.
Através de dezenas de trabalhos de cientistas de vários países do mundo, Susan demonstrou que o aumento dos casos de déficit de atenção nas novas gerações está relacionado com os jogos virtuais, e também com passar muitas horas num ambiente que ela chama de ‘bidimensional’, estimulante, rápido, interativo. Também existem evidências cientificas que comprovam a relação entre aumento da liberação de dopamina (substância química secretada no córtex pré-frontal) e jogar videogames. Em outras palavras: jogar videogames libera no cérebro a dopamina, presente em todos os tipos de adição/vícios (disse ela), também secretado quando nos sentimos recompensados. "Também foi indicado em pesquisas que o cérebro de crianças que jogam videogames é semelhante ao cérebro de apostadores compulsivos," declarou.



A Ritalina (metilfenidato), cada vez mais usada para tratar o déficit de atenção (no Reino Unido e no Brasil, afirmou ela), tem o mesmo efeito dos videogames: ela secreta dopamina. De fato, ela disse exatamente isto: quando jogam videogames, os jovens estariam (sem o saber) fazendo uma automedicação para o transtorno do déficit de atenção, aumentando seus níveis de dopamina.
A Terapia Floral tem recursos muito eficazes para o déficit de atenção, sem que se precise recorrer a compostos químicos, que certamente afetarão o cérebro de muitas formas ainda não pesquisadas. Tive o ímpeto de conversar com a cientista a este respeito, mas não tive a oportunidade. De qualquer forma, quando uma pessoa do quilate da Dra. Greenfield faz este tipo de alerta, não creio que tenhamos o direito de não prestar atenção. Se você quiser mais detalhes sobre a palestra, é só mandar um email!

Os milagres do RESCUE 13Set


Por menos que você conheça terapia floral, com certeza já ouviu falar na essência das mil e uma utilidades, o Rescue (do inglês ‘resgate’) de Bach. Eu carrego um vidro de 10ml da essência estoque na bolsa, e ele não dura muito. Uso pra dor de cabeça, tensão muscular no trânsito, quando levo meu pai ao hospital (paciência, cuidado, proteção). No verão passado, com Rescue  e água fria, 4 gotas num pirex, fiz compressas com algodão que estancaram o sangue de um ferimento feio (um pedaço de ferro caiu no dedo do pé de uma adolescente que estava em volta da churrasqueira), além de dar pra garota sub-lingual, o que a acalmou bastante. O ferimento, claro, ficou reduzido a quase nada, ela não perdeu a unha, e pudemos todos voltar a aproveitar a festa, inclusive os pais dela.

O Rescue é um remédio composto por cinco essências de Bach (Cherry Plum + Clematis + Impatiens + Rock Rose + Star of Bethlehem), mas para mim, colocar cada uma destas essências em uma fórmula não produz um resultado tão poderoso quanto o combinado Rescue. Não há realmente quase nada em que não se possa usar o Rescue, incluindo dores físicas (cólicas em geral, mal estar digestivo, dores),  emocionais (sustos, choques, más notícias, discussões, traumas) e mentais (pensamento obsessivo, preocupação, insônia). Há essências florais que trabalham mais especificamente estes sintomas, mas com Rescue o socorro chega na hora, e tira você do aperto. Já a cura, propriamente dita, demanda terapia e uso continuado das essências adequadas. E, claro, o compromisso que é fundamental para o sucesso de qualquer coisa que se empreenda na vida.

Além do tradicional Rescue em gotas, hoje há também o formato em spray, o Rescue Cream (picadas, assaduras, queimaduras), o spray chamado Sleep, que é tiro e queda pra dormir bem (uso muito em vôos longos).  Uma farmacinha caseira sem Rescue está  incompleta, e se você é do tipo cuidador(a), ou tem crianças pequenas, leve na bolsa. Tenho certeza que logo, logo ele vai se mostrar muito útil!     

As cinco flores do Rescue - Design by Torrano
    

Cuidadores também precisam de cuidados! 6 Set

 Conversava com uma senhora muito querida, que ligou pra conversarmos sobre o Reiki que eu havia feito pro seu marido. O senhor está depressivo, seu comportamento mudou, naturalmente a família está preocupada. Já conversaram com alguns médicos, e não há um diagnóstico claro.

O Reiki (à distância) me mostrou um campo energético bem fraquinho, normal para uma pessoa nestas condições, mas também muito medo e ansiedade no senhor, que me parecia bastante assustado. Ao final da sessão, já conseguia ver uma luz bem bonita, e um campo energético refeito. Expliquei isto à esposa, mas achei que precisava também falar sobre o comportamento da família.
Seu João (vamos chamá-lo assim) estava assustado com a própria condição, e no ambiente doméstico estava percebendo pessoas assustadas, preocupadas, sem saber como agir. A falta de diagnóstico preciso e a mudança de medicação, que é comum em casos de depressão, estavam deixando todos muito inseguros. É óbvio que esta energia se espalha, e afeta o bem estar das pessoas, da casa, até dos animais.

O desgaste físico, emocional e energético dos cuidadores é um fato conhecido, tanto que há essências florais específicas para eles, como a Alpine Mint Bush (Bush Austrália), que protege e fortalece não só os profissionais da saúde, mas qualquer pessoa que esteja passando por uma situação de doença na família, e tenha responsabilidade pelo bem estar de um doente ou convalescente.
Red Chestnut
 
Outra essência maravilhosa é a Red Chestnut (Bach), que equilibra nosso mental e reduz as preocupações intensas com aqueles que amamos, permitindo que as pessoas vivam suas experiências, compreendendo a extensão de nossa responsabilidade. Também é ótima para pais super-protetores, que entram em pânico cada vez que deixam a criança na escola...

Gentian (Bach) ajuda muito a manter a confiança de que as coisas vão melhorar, de que se tem força e recursos para lidar com a situação. Gentian aumenta a segurança e a fé numa força superior, e possibilita ver nas dificuldades uma oportunidade de aprendizado e evolução.

Enfim, quando cuidamos de outros, precisamos muito mais cuidar de nós mesmos. Um comportamento sereno e confiante transmite ao doente uma mensagem positiva de que tudo está bem, que vai passar, afinal todos em volta estão tranquilos, conversam e convivem com alegria e enfrentam as dificuldades com maturidade. A benção que isto representa para o doente é imensurável, mas é também um lindo aprendizado para todos os envolvidos.