Cuida-te, terapeuta! - 14 Mar

Dizem que o advogado que defende a si mesmo tem um tolo como cliente... Pois pode-se dizer o mesmo da terapeuta floral que ‘terapiza’ a si própria. Esta é a experiência que tive recentemente e que quero dividir aqui.

Há um mês e pouco meu paizinho se foi, com 84 anos bem vividos e uma linda carreira como promotor público, onde teve a graça de fazer muitas coisas boas para muitas pessoas. Tenho enorme orgulho dele e sinto muitas saudades, é claro, mas estava entrando numa tristeza infindável, e nada me dava consolo. Me pesava o coração, daquele jeito que a dor e a tristeza sabem pesar na gente.
Envolta nestas emoções, trabalhando sem parar e cuidando de assuntos legais, não me dei conta da onda que estava me afogando. Foi preciso a minha querida amiga Joneysa Silveira, terapeuta floral e professora do sistema Bush Australiano, me chamar a atenção e me incitar a usar os florais! O puxão de orelhas, que chegou bem na hora, e ao qual agradeço em público, funcionou. Agora estou usando a terapia floral pra lidar com a minha dor.


Não existe apenas uma essência pra esses casos, mas a que estou usando é a Star of Bethlehem, do maravilhoso sistema Bach. Estou usando a essência concentrada, duas gotas sub-lingual, quatro vezes por dia. Tinha no consultório um vidro de 10 ml, e me determinei a usa-lo todo, pra ter certeza que estou fazendo o trabalho completo.   
Com a Estrela de Belém, estou limpando o trauma desta perda, encontrando minha paz e minha força. Como o floral trabalha profundamente, também estou limpando outros traumas, e tenho tido sonhos bem interessantes, que me lembram de coisas do passado com as quais eu não queria mais lidar, que estão agora me deixando. Sendo limpas.

Fica a dica. A gente aprende todos os dias, até mesmo aquilo que a gente já sabe!! (ou deveria!)




 

Noite escura da alma - 07 Mar

Lia na Zero Hora de hoje a matéria sobre a morte do vocalista e band leader do Charlie Brown Jr., Chorão, encontrado morto em seu apartamento em São Paulo. Não faço o estilo groupie (fã enlouquecida e incondicional), conheço a banda, e só. Mas fiquei muito impressionada com o evidente quadro de esfacelamento emocional e psíquico do rapaz. Sim, 42 anos é rapaz, se considerarmos que a expectativa de vida cresce a cada ano, e muita gente está casando e tendo filhos com 40 anos.

Havia traços de cocaína no apartamento, e muitas garrafas de bebida. Chorão dava sinais de instabilidade e estava paranoico – com medo de estar sendo perseguido, mudava de hotel constantemente. Quando tinha acessos de fúria, quebrava o que via pela frente. Se fosse seu filho, seu sobrinho, o que você faria?
É muito difícil convencer alguém a seguir um tratamento, bem sabem os pais de viciados, e mesmo em nossas famílias, quadros de depressão (bem mais comuns) representam um enorme desafio. Acompanhei de perto a situação de um familiar, a peregrinação por consultórios, a troca de medicamentos. O quadro depressivo era tão profundo que a pessoa simplesmente se deixava levar e usava o que fosse receitado. Se estivesse sozinha, sem ninguém para cuida-la, sabe-se lá o que teria acontecido.

Chorão, morto aos 42 anos

Será que o Chorão estava sozinho na vida? Será que ninguém viu para onde ele estava indo? Vem à mente a “Crônica de uma Morte Anunciada”, do Garcia Márquez. Vem à mente Amy Winehouse. Não se trata de apontar culpados, cada pessoa é responsável pela sua vida e seu aprendizado. Mas também é verdade que podemos ajudar com palavras, com exemplos, com amor. Com chatice explicita, se for o caso: falando, carregando pro médico, pro terapeuta, trazendo opções. Quais?
É claro que vou sugerir as terapias vibracionais! Star of Bethlehem (Bach) é o floral limpa-trauma, para quando vivemos um choque, que pode não estar no plano consciente, pode ter acontecido há muito tempo. Sweet Chestnut (Bach) é a essência que o Dr. Bach chamou de ‘noite escura da alma’, para quando julgamos que não há mais salvação.

Parece simplista sugerir terapia floral para um caso tão complexo como o de Chorão (e similares), mas não se deixe enganar pelo aspecto singelo das essências: elas funcionam, elas limpam aquilo que não se pode ver, equilibram, harmonizam. Abrem espaço para o auto-aprendizado. Dão fé e energia para vencer o abismo. Se você pode acreditar nos anti-depressivos, que precisam de um mínimo de duas semanas para começar a fazer efeito, além de várias tentativas e ajustes, por que não dar duas semanas de chance aos florais?