Pulgas, etc... - 23 Ago


Uma querida amiga, aposentada, estava sofrendo com as pulgas das duas cadelas que tem em casa, e que compartilham com a família o espaço doméstico. O surto, digamos, pulguístico, tinha altos e baixos. Com medicação, o problema diminuía um pouco, mas logo retornava. Mesmo com perfeita higiene de casa e animais, as pulgas persistiam.
O mercado de pets no Brasil é enorme, e cresce a cada ano. Ainda esta semana, soube pelo jornal que há uma enorme feira de pets acontecendo no Rio, vendendo de tudo o que se possa imaginar para o bem estar dos bichinhos, inclusive florais. Que, como sabemos, podem ser usados em pessoas, animais e plantas, assim como a homeopatia. O faturamento deste mercado no Brasil alcançou 94 bilhões de reais em 2012, o segundo maior do mundo.

Então, para todos os que estão vivendo problema semelhante, trago aqui sugestões da linha homeopática para lidar com as indesejáveis pulgas: Sulphur em baixa dinamização, CH4 ou CH5, para ser colocada na água de beber, 4-5 gotas, duas vezes por semana. Além disso, também ajuda acidificar o PH do animal, adicionando umas gotas de vinagre na água. As pulgas não gostam de ambiente ácido, e logo se afastam. Para a minha amiga (para os cães, bem entendido), está dando resultado. Com a vantagem de que, uma vez equilibrados os animais, o problema não voltará.



Outra dica, para os gateiros: minha gata, Zozô, tinha um comportamento assustadiço, e reagia excessivamente a qualquer barulho ou presença de estranhos no apartamento. Para os gatos assustados e hostis, Pulsatilla! Pode-se usar também uma dinamização baixa, na água. Para ela, usei por vários dias seguidos, sem intervalo, até que notei melhora no comportamento. Está mais calma, e hoje apenas observa quando há movimentos ou barulhos inesperados.

Afinal, as terapias complementares e integrativas são pra todos!

A Terapia da Foto - 13 Ago

Estou editando um livro de artigos do meu Paizinho querido, que partiu em janeiro. Muito já estava feito, textos revisados por nós dois, mas é preciso fotos... e nesta tarefa de selecionar fotos, me deparei com uma Suzana de três anos de idade, sorridente no seu casaquinho bordô, posando em meio a um verde bonito que tínhamos na casa de Carazinho. Vão-se quase 50 anos...

A foto se grudou a mim, e sentou-se à mesa do escritório. Tenho olhado muito para aquela menina, e o seu sorriso é tão bonito, que não consigo manter nenhum sentimento ou pensamento ruim quando olho para ela. O rosto límpido, o retrato de um ser que se sentia amado e protegido. Confiante. Em paz.
E aí me dei conta do fascínio que a foto passou a exercer sobre mim: aquela menina me convida a ser ELA. A sorrir e demonstrar no olhar, em toda a expressão, a mesma confiança e amor, a mesma paz. Quando faço este exercício, esqueço imediatamente tudo o que está acontecendo, tudo o que me preocupa, todas as indignações, os ressentimentos, os arrependimentos, e absorvo alegria, amor, vontade de viver. Me fundo com a menina, trago ela pra dentro de mim, e me torno uma pessoa melhor.



Já se passaram tantos anos... o que queria aquela criança, que sonhos ela imaginou realizar, isso não sei. Sinto que o mais importante para ela era justamente ser: polir-se com a educação e os valores, aprofundar-se com as experiências, compreender. Ser vivendo.
É muito bom sentir que não trai a menina. É maravilhoso me unir novamente a ela, sentir toda a Luz que ela emana. Hoje estava olhando para ela e percebi que nosso encontro se tornara terapêutico, de um amor que é difícil descrever.

Por isso é que sugiro a você que faça o mesmo: encontre sua menina/menino de 3 ou 4 anos, olhe bem para ela/ele. Qual é a distância que existe entre vocês, agora? Quanto você se afastou, em seu coração, daquele ser humano e de tudo o que fazia o seu mundo, sua alegria e sentido? Não se engane, não há nada de pueril ou fantasioso neste exercício. As emoções que afloram são potentes e verdadeiras, e podem representar um caminho – de cura, de bem estar – que talvez você tenha perdido, há muitos anos atrás.

A sua responsabilidade com a sua vida - 02 Ago



Tenho há tempos este ‘poema’, feito não sei por quem, que recebi online. Pensei, na ocasião: “que coisa bem boa pra dar pras pessoas no consultório!” O tempo passou, agora tenho este veículo, e o uso pra disseminar ideias bacanas de cura e transformação. Tenho confiança que este texto também vai ajudar as pessoas a pensarem seus males físicos, emocionais, mentais de uma forma mais ampla, e definitivamente perceberem que são co-criadoras da sua realidade.

 

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração infarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.