O Rio Grande do Sul é bipolar? II 08Nov

Continuando o tema da semana passada, e tentando ir mais fundo na alma gaúcha à luz da terapia floral, lembro de ter lido num material da Assembléia Legislativa sobre a flor símbolo do RS, o ‘brinco de princesa’. Fui pesquisar: ”Através do Decreto nº 38.400, de 16 de abril de 1998, instituiu-se como Flor-símbolo do Estado do Rio Grande do Sul, a espécie “Brinco-de-princesa”, Fuchsia regia (Vell.) Munz, da família Onagraceae.”

A planta se chama Fuchsia em homenagem ao cientista alemão Leonhart Fuchs, mas é popularmente conhecida como brinco de princesa, pois a flor se pendura do caule, como um brinco. Há pelo menos um sistema brasileiro que usa o brinco de princesa como essência floral, os Florais de Minas. A indicação geral é como ansiolítico: “para as pessoas ansiosas, que buscam dissimular sua tortura interna através de muito senso de humor. São indivíduos que tem dificuldades de encarar os problemas e se refugiam então na busca de excitações externas. A essência tem um efeito catártico, facilitando a liberação das obstruções inconscientes; é útil como auxiliar nos problemas psicossomáticos, tais quais, insônia, dores de cabeça, obesidade, gastrite, prisão de ventre, hipertensão arterial, etc. É um coadjuvante no tratamento de viciados em drogas e álcool. A essência busca no interior do ser as energias relacionadas à verdadeira alegria e à coragem para enfrentar a vida.” 
Fuchsia regia
 
Que lição podemos aprender desta descrição? Talvez ser mais honestos com nossos sentimentos, tanto conosco quanto com os demais. A tortura interna é um poderoso sugador de energia, viver dissimulando os sentimentos exige muito esforço. Com certeza isso rouba muita alegria de viver, além da descontração e leveza que admiramos tanto em outros estados brasileiros, onde as pessoas refletem um jeito mais ‘viva e deixe viver’, que nós gaúchos ainda não aprendemos...

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