Eu sou a paz, onde quer que eu vá 15Nov



Tudo o que tu vês é a ti mesmo. Há meses, acordei com esta frase na cabeça, anotei no ‘caderno de sonhos’ e esqueci. Na meditação de hoje ela me veio de novo, quando eu pedia pela paz e harmonia na minha família, e em todas as famílias, já com aquele espírito de fim de ano e festas.
Dizem os mestres que nossos maiores desafios estão na família. Reencarnamos próximos de pessoas a quem precisamos dar e receber perdão, entrar em harmonia, fazer paz. Não raro, estas pessoas não tem a mesma sintonia (claro, se tivessem não seria desafio!) que nós, que nos esforçamos por ficar alinhados com a espiritualidade, seja lá de que jeito for, e trazer pros nossos ambientes os valores e a paz que fazem tanta diferença. Que curam.

É claro que o desafio incomoda, nos tira da calma, nos deixa irritados, indignados. Como é possível que aquilo que é tão óbvio pra mim, seja tão incompreensível pro Fulano? Será que o Fulano não vê que está agindo mal, que está detonando sua saúde, conta bancária, relacionamento com a esposa, com os filhos, enfim... Cada família tem sua história, mas são todas muito semelhantes. Fazer paz é complicado: quando ajeita um lado, entorta o outro...
Minha experiência me ensinou que paz é um exercício infindável de acolhimento e silêncio. Não posso mudar ninguém, não vou mudar ninguém, mas posso mudar a mim mesma. Posso limpar meus pensamentos de raiva, cobrança – não apontar mais o dedo pra culpar ninguém. Apesar das dificuldades ao redor, posso continuar orando, confiando. Posso entregar minhas angústias para quem pode mais, num altar imaginado, cheio de luz, onde tudo é transmutado.

Quando eu faço isso, me dou conta que estou vendo as coisas de forma diferente. Não estou mais pesada, não estou mais irritada, meu rosto se suavizou. Estou vendo diferente, porque dentro de mim as coisas estão diferentes. Dentro de mim. Tudo o que eu vejo agora é paz, saídas, soluções, possibilidades, oportunidades. Tudo o que eu vejo é um novo eu, que confia em todas estas coisas.
Amanhã é outro dia e novos desafios baterão à porta. Não estou sentada em cima da montanha no Tibet, trabalho e corro como todo mundo. Mas tenho uma fonte infinita de alimentação, uma fonte de serenidade que me permite ficar lúcida, observar e decidir.

Muito disso tem base nos três anos de estudo do livro Curso em Milagres. Muito vem das palavras suaves que me sussurram em sonho. Muito, da determinação de meditar todos os dias, no tempo que der. Desejo do fundo do meu coração que você encontre um espaço dentro de si para esta mensagem, e que deseje trazer mais paz para si mesmo. E que, assim, passe a criar fora de si um mundo inteiro de paz.




 
 


 

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