O martírio das Alergias - Parte I

A alergia é uma reação excessiva a alguma substância considerada hostil pelo organismo. Quando o sistema imunológico da pessoa percebe, através da inalação, ingestão ou toque, a presença de uma determinada substância (os alérgenos), dispara uma reação alérgica nada agradável, que pode ser uma conjuntivite (olhos), rinite (nariz), dermatite ou urticaria (pele), asma (brônquios), ou até uma anafilaxia, que ataca todo o sistema.

A reação da pessoa alérgica é, portanto, de hipersensibilidade, o que pode acontecer na presença de pó, de um animal, da fumaça do cigarro, do pólen, das picadas de insetos. Para o organismo do alérgico, estes elementos são vistos como extremamente nocivos, e o sinal de alerta para este perigo percebido se dá nas manifestações já citadas.

No aspecto prático, digamos, materialista, podemos analisar o processo alérgico na simples relação causa-efeito: presença de pólen = rinite. Abundam no mercado os anti-histamínicos, que reduzem a reação alérgica a um nível suportável, mas efetivamente não curam a alergia. Como uma patologia crônica, a alergia não pode ser curada, mas apenas controlados os sintomas, o que certamente aumenta a qualidade de vida da pessoa. Até a próxima crise.

Vamos mergulhar um pouco mais fundo no aspecto emocional, com a ajuda de Claudia Stern (argentina, psicóloga clínica e terapeuta floral) e dos médicos alemães Thorwald Dethlefsen e Rudiger Dalhke, e de seu livro “A Doença como Caminho”. Diz Claudia: “as causas emocionais da alergia podem ser a ansiedade, o nervosismo, a irritação, a dificuldade de expressar os sentimentos, a hostilidade com relação a si mesmo, a culpa, a necessidade de colocar-se na defensiva e manter os outros à distância, a falta de auto estima, a repressão de impulsos agressivos, a tensão sexual, a dependência afetiva, o sentimento de perda ou frustração. As vitimas prediletas de alergias são as pessoas de tipo taciturno, intolerante, sugestionável, ou pessoas soberbas e orgulhosas, que tendem a isolar-se dos demais (estas costumam apresentar dermatites)”.

Já os autores alemães reforçam a ideia de que o alérgico constrói um sistema de defesa muito elevado, que se amplia sempre mais, aumentando o número de elementos que podem causar a manifestação física. “Os alérgicos tem o problema de uma agressividade que não constatam e que, portanto, também não extravasam.(Trata-se de um aspecto psíquico reprimido, a pessoa não toma conhecimento de sua existência). No caso da alergia, a agressividade se precipitou da consciência para o corpo físico, onde tenta se fazer notar.”

Semana que vem: terapia floral para trabalhar as causas emocionais e dar fim a este martírio!

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