Uma releitura da autoestima - 10Abr

É possível que todas as famílias tenham pelo menos um membro cuja autoestima seja extraordinária, daquelas que aparentemente não se deixa abater por nada. Será que isso é bom? Foi para entender melhor o papel da autoestima nos níveis de satisfação das pessoas com suas vidas privadas, profissionais e sociais que as psicólogas Jennifer Crocker e Jessica Carnevale (respectivamente, professora de psicologia e doutoranda na mesma área, da Universidade de Ohio) vêm pesquisando há alguns anos, e recentemente publicaram um ótimo artigo na revista Mente e Cérebro (nº 254, março 2014).

Por autoestima, um conceito subjetivo, a psicologia entende ‘o valor que a pessoa atribui a si mesma’, e é muito comum que julguemos uma autoestima desenvolvida como condição para o sucesso pessoal, em qualquer área. No entanto, afirmam as pesquisadoras, um senso de autovalorização exagerado, principalmente quando se baseia em conquistas como posição ou dinheiro, torna a pessoa mais vulnerável aos normais percalços da vida e leva a um alto nível de frustração. Além disso, pessoas que estão constantemente buscando o sucesso, e dependem de bons resultados para se sentirem bem sobre si mesmas, podem conduzir suas vidas no sentido de evitar o fracasso, ao invés de buscar a realização.
Curiosamente, uma campanha nacional de autoestima foi deflagrada nos Estados Unidos na década de 80 – políticos, pesquisadores e psicólogos acreditavam que havia uma onda de menos valia varrendo o país. Além de fazer surgir o muito lucrativo mercado de livros de autoestima (CDs, DVDs, seminários), a campanha não teve grande efeito: dados coletados anos mais tarde demonstraram que os americanos tendem a ter uma visão moderada ou digna a respeito de si mesmos. Os adolescentes atuais se julgam com mais benevolência que aqueles das décadas de 70 ou 80.

Pessoas com autoestima excessiva podem não ser capazes de reconhecer suas dificuldades ou erros, o que leva a problemas de relacionamento em qualquer área, seja pessoal ou profissional. Elas podem ficar defensivas com o feedback de colegas e familiares, culpando outros por suas falhas, sem condições de fazer uma avaliação mais realista de si mesmas e, portanto, de crescer. “Pessoas focadas em aumentar a autoestima tendem a sempre colocar suas necessidades antes das dos outros,” diz o artigo.
Voltando à frase inicial, toda família, penso eu, tem pelo menos um membro com estas características. Os especialistas afirmam, no entanto, que um caminho para alcançar o equilíbrio é focar nossas ações em outras pessoas, ou no benefício coletivo. Também mencionam compaixão e empatia como aspectos importantes na manutenção de uma visão mais realista sobre si mesmo, além de aumentar a sensação de pertencimento e a confiança, que reduzem o sentimento de vazio ou falta de sentido na vida. Em suma: focar nos outros e em suas necessidades, curiosamente, nos torna mais fortes, mais tolerantes com nossas falhas e resilientes nos momentos difíceis. 

 

Mensagem de um Amigo Espiritual 14 FEV


Hoje resolvi reproduzir uma mensagem recebida pelos alunos do curso de Psicoterapia Reencarnacionista da professora Juliana Vergutz, Daniela e Marcos. Tenho certeza que o texto ajuda a compreender a importância, não apenas das sessões de regressão, mas das sessões de Reforma Intima, onde podemos ajudar a pessoa a compreender aquilo que é preciso reavaliar em sua vida. Agradeço ao professor Mauro Kwitko por ter dado divulgação a esta linda mensagem e ao Plano Superior, por nos permitir participar.

 
A recorrente negação de nossas aptidões, vida após vida, vai criando camadas que dificultam o acesso a informações do nosso subconsciente.

A única forma de reduzir os danos do perispírito é permitindo que tais dados sejam "traduzidos" e trazidos à consciência através dos mentores, que guiam o processo de psicoterapia reencarnacionista.

A partir da verbalização das imagens e sentimentos, muitas vezes sem explicação racional, essa "crosta" vai amolecendo, limpando, sendo removida. Até o ponto onde o próprio coração seja capaz de acessar tal fato, história, acontecimento; lidando com isso sem os males que antes prejudicavam o pleno desenvolvimento da encarnação em curso.

Não creiamos, porém, que tudo se resolve exclusivamente nas consultas e psicoterapias (sessões) em si, mas sim ao longo do "período de tratamento e pós tratamento", onde a limpeza se consolida, devido à nova consciência obtida e exercitada pela pessoa.

A "desconexão" no Ponto Ideal é importante para estabelecer um marco naquela existência específica; e esse ponto deve permanecer sintonizado à pessoa ao longo do seu dia a dia, mantendo-a de certa forma conectada à verdadeira realidade durante sua experiência aqui no plano material.

Nós, mentores, somos apenas instrumentos, assim como vocês, terapeutas/médiuns, das autorizações obtidas pelo Plano Maior para ajudar nossos amados irmãos na busca por sua reforma íntima e mudança de hábitos, a partir do entendimento de fatos que os impeçam de cumprir suas missões no planeta Terra".

Que a paz de Javé esteja com todos.
Irmão Luiz Paulo